Denúncia de assessor
Questionamento:
Vamos fazer uma reportagem sobre o inquérito policial 2217170/2024, de Taubaté, que resultou no processo 1506569-71.2024.8.26.0625, que trata do crime de concussão. No dia 05/06/24, Bruno de Souza França, que era assessor do então vereador Coletor Tigrão, registrou um primeiro boletim de ocorrência dizendo que o parlamentar exigia parte do salário dos assessores e que o teria ameaçado. Em 13/09/24, ao ser ouvido novamente, Bruno voltou atrás nas acusações. No entanto, no dia 07/10/24, o assessor registrou novo boletim de ocorrência, dizendo que havia mudado a versão em setembro por medo de sofrer represália. Disse, ainda, ter sofrido nova ameaça por parte do então vereador em 03/10, nas dependências da Câmara. Diante disso, gostaria de saber:
1) A Câmara recebeu, seja por parte do ex-assessor, seja por parte da Polícia Civil, alguma notificação sobre o caso? Em caso de resposta positiva, que medidas foram tomadas?
2) Existe alguma investigação interna sobre o caso?
Julio Codazzi
Editor-executivo de OVALE/Gazeta de Taubaté
Resposta da Câmara:
1) A Câmara recebeu denúncia por parte do ex-assessor em 3 de outubro e encaminhou-a ao Ministério Público do Trabalho, que já possuía um inquérito sobre o assunto, e à Comissão de Ética da Câmara.
2) Não. A Comissão de Ética, em decisão unânime tomada em 10 de dezembro, decidiu pelo arquivamento da denúncia.
O que foi publicado:
Também em outubro, Bruno procurou o então presidente da Câmara, vereador Alberto Barreto (PRD), e fez o mesmo relato. O caso foi remetido para a Comissão de Ética que, em 10 de dezembro, arquivou a denúncia por falta de provas.
https://sampi.net.br/ovale/noticias/2886886/vale-do-paraiba/2025/02/rachadinha-exassessor-diz-que-repassava-r-2-mil-mes-a-tigrao