• Bernardo Ortiz exibe diploma na posse de janeiro de 1993 - Imprensa CMT site.jpg

A Câmara de Taubaté lamenta a morte do engenheiro, professor, historiador, ex-prefeito e ex-deputado estadual José Bernardo Monteiro Ortiz, ocorrida no domingo, 29, aos 87 anos

Bernardo Ortiz nasceu no Rio de Janeiro em 6 de dezembro de 1936, mas era filho dos taubateanos João Ortiz Monteiro e Diana Patto Ortiz. Sua primeira esposa foi Jandyra Emília de Souza Ortiz, com quem teve quatro filhos: Patrícia, João Roberto, Junior e Diego. Atualmente, sua companheira era Odila Maria Sanches.

Em 2018, ele recebeu a Comenda Jacques Félix na Câmara por iniciativa do então vereador Guará Filho. Na ocasião, o vereador apresentou um extenso currículo do homenageado, que inclui os livros publicados e as obras concretizadas no município.

Bernardo Ortiz governou Taubaté entre os anos de 1983 a 1988, 1993 a 1996 e de 2001 a 2004. Em seu primeiro mandato, construiu casas populares, postos de atendimento médico e odontológico, Pronto-Socorro, núcleo para menores trabalhadores, bibliotecas e o Distrito Industrial do Una I com 21 áreas industriais.

Quando retornou à Prefeitura após o mandato como deputado estadual, reorganizou o serviço público, demitiu servidores que estavam ociosos e enxugou o quadro do pessoal. Informatizou e equipou os setores da Prefeitura com máquinas de terraplenagem e caminhões, possibilitando a execução de obras e serviços.

Fundou a Escola Municipal do Trabalho e uma escola de educação especial, adquiriu um prédio para a Escola de Músicas e Artes Plásticas, deu início à construção de 28 escolas de educação infantil e creches e ampliou as redes de água pluvial e de esgoto.

Foi o responsável pela edificação do prédio que abriga o Museu Histórico e o Museu da Imagem e do Som (Mistau), assim como o edifício da Câmara Municipal na Avenida Professor Walter Thaumaturgo. A área coberta da avenida também foi obra de seu governo.

Escreveu a biografia “Velhos Troncos”, em três volumes, com a primeira edição em 1963, a segunda edição em 1988 e a terceira em 1996; “Elementos de Cálculo Numérico e Gráfico” (1971); “Estática das Construções” (1975); “São Francisco das Chagas de Taubaté”, em dois volumes (1988), e “Memória Guaraná” (2003).

Bernardo Ortiz foi internado no dia 21 de setembro para tratamento de pneumonia e morreu por falência múltipla de órgãos. O corpo foi velado no Memorial Sagrada Família e cremado em seguida. A Prefeitura de Taubaté decretou luto oficial por três dias.


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